A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (18) a votação do primeiro projeto do pacote de controle fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Entre os destaques, está a revogação do retorno do DPVAT, o seguro obrigatório de veículos, e a criação de mecanismos para limitar gastos públicos em cenários de déficit.
A medida, aprovada com ampla maioria (444 votos a favor e 16 contrários), prevê cortes estratégicos nos gastos públicos, incluindo restrições para aumento de despesas com pessoal e benefícios fiscais, caso o governo registre déficit primário. O texto segue agora para análise do Senado.
“Gatilhos” para controle de despesas:
Uso de fundos para pagar dívidas:
Congelamento de emendas não impositivas:
A revogação do retorno do DPVAT (agora chamado SPVAT) foi incluída após acordo entre o governo e os parlamentares. O seguro, extinto em 2020, havia sido reintroduzido neste ano e estava previsto para ser cobrado a partir de janeiro de 2025.
Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), a decisão reflete a falta de alinhamento com governadores sobre a aplicação dos recursos do seguro.
O pacote faz parte de um esforço maior do governo para equilibrar as contas públicas e reduzir o déficit fiscal. A estimativa é de uma economia de R$ 375 bilhões até 2030.
O texto será votado no Senado nos próximos dias e, se aprovado, segue para sanção presidencial.
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