Cid Moreira, um dos jornalistas, locutores e apresentadores mais respeitados do Brasil, morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, desde o dia 4 de setembro, após ser diagnosticado com insuficiência renal crônica. Anteriormente, Cid vinha tratando de uma pneumonia em casa, mas seu quadro clínico piorou, e às 8h desta quinta-feira, ele faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
A voz grave e inconfundível de Cid Moreira marcou gerações, principalmente durante os 27 anos em que esteve à frente do Jornal Nacional, da TV Globo. Segundo o Memória Globo, ele apresentou o telejornal cerca de 8 mil vezes, tornando-se uma referência de credibilidade e seriedade no jornalismo televisivo brasileiro. Sua longa carreira, que começou no rádio, foi repleta de momentos históricos, como o anúncio de marcos importantes para o Brasil, entre eles o fim da Ditadura Militar e eventos globais de grande impacto.
Mesmo após sua saída do Jornal Nacional em 1996, Cid continuou a influenciar a mídia e o público. Ele se dedicou a outros projetos, como a gravação da Bíblia em áudio, que se tornou um sucesso entre o público cristão. Suas leituras bíblicas refletiram sua conexão com a espiritualidade, que ele passou a compartilhar com mais frequência em suas redes sociais, atingindo uma nova geração de ouvintes e seguidores.
Cid Moreira não foi apenas um apresentador de notícias, mas uma figura icônica da comunicação no Brasil. Com mais de 70 anos de carreira, ele se destacou pela seriedade, profissionalismo e paixão pelo ofício. Sua trajetória é uma inspiração para jornalistas e comunicadores de todas as áreas, consolidando seu lugar na história da televisão brasileira.
A morte de Cid Moreira representa o fim de uma era para o jornalismo brasileiro, mas seu legado é imortal. Sua presença na televisão e a contribuição para a credibilidade da notícia no país são lembradas com respeito e admiração. Mesmo após sua aposentadoria, ele seguiu sendo uma figura querida pelo público, que acompanhou suas mensagens de fé e sabedoria nas redes sociais, sempre com a mesma voz potente que marcou tantas histórias.
Cid deixa saudades e uma contribuição imensurável à comunicação, tanto para quem viveu a época de ouro do Jornal Nacional quanto para as novas gerações que descobriram sua trajetória inspiradora. Sua partida, no entanto, não apaga a história que ele construiu, uma história que continuará a ser lembrada por sua voz inigualável e pela sua paixão pelo jornalismo.
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