O país registrou 5.280 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde a primeira onda da pandemia no início de 2020, de acordo com dados da Comissão Nacional da Saúde (CNS).
Apesar de ser o maior registro para a China desde 2020, em comparação a outros países o número de 5.280 casos é relativamente baixo. A média de novos casos nos últimos 7 dias no Brasil é de: 45.087 por dia –a China registrou o equivalente a 11% desse número. Ao menos 13 cidades enfrentam um confinamento total e várias adotaram fechamentos parciais. Com as restrições, o país conseguiu conter as infecções após a primeira onda da doença no fim de 2019 na cidade de de Wuhan, mas enfrentou recentemente vários focos vinculados à variante ômicron.
Esta terça-feira é o sexto dia consecutivo em que o balanço de casos diários supera mil contágios. A província de Jilin, no nordeste do país, foi a mais afetada, com mais 3.000 casos nesta terça-feira. A capital provincial, Changchum, com 9 milhões de habitantes está em confinamento total.
A Bolsa de Hong Kong registrou queda de 6,20% nesta terça-feira, enquanto Xangai fechou em baixa de 4,95%. Dezenas de voos domésticos a partir dos aeroportos de Pequim e Xangai foram cancelados. "O recente surto de Covid e as novas restrições, em particular o confinamento em Shenzhen, pesarão sobre o consumo e causarão interrupções no abastecimento a curto prazo", afirmou Tommy Wu, da Oxford Economics, em um comunicado.
Ele acrescentou que, com isso, será um desafio para a China atingir a meta oficial de crescimento econômico de 5,5% para este ano. O médico chinês Zhang Wenhong mencionou a possibilidade de flexibilização da estratégia "Covid zero" ante a variante ômicron, mas admitiu que a curto prazo seria impossível aliviar os testes em larga escala e confinamentos.
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