Algumas leitoras detestam quando emito opiniões de homens sobre o casamento. Me chamam de machista, viúvo frustrado, amante incapaz, o diabo... Calma, gente! Há o outro lado da moeda. Vou expressar algumas atitudes femininas referentes ao controvertido assunto.
No leito de morte, o marido pede que a esposa, após sua partida, se case com o patrão. Homem bom, solitário, e que os tratara tão bem ao longo do tempo em que lhe prestaram serviço. A mulher acaricia o moribundo:
- Não dá, querido. Já estou comprometida com o compadre Zeca.
Outro pede à mulher para ser cremado depois que morresse.
- Ela - choramingou ele - agendou para sábado próximo a cerimônia.
- Meu noivo me disse – assegura-me uma conhecida - que me quer sempre assim: atraente e fiel. Mandei que ele escolhesse uma das opções.
O marido, irritado, manda que a mulher mantenha a boca fechada.
- Então mantenha o talão de cheques aberto!, retrucou ela.
- Meu esposo - diz-me outra - vive a me contar as infâmias que suas ex-mulheres lhe fizeram. Mal sabe que está me dando ótimas sugestões.
Há machistas (e feministas!) que detonam o matrimônio. Porém são necessários dois para que um casamento dê certo, mas basta um para fazê-lo infeliz. O compromisso é mútuo. O mais terrível inimigo da convivência é o destruidor amor-próprio desmedido.
Ele é o primeiro e o último amor. Os homens não devem entender que o casamento é o túmulo da liberdade; nem as mulheres encará-lo como possibilidade única de serem felizes. É agir com bom senso. Sempre! Não culpem a “santa instituição”.
(Quanto a mim, certo estou de que casar não é coisa tão ruim assim. Ser queimado vivo, por exemplo, deve ser um pouquinho pior.)