Em Sabará, a situação não é diferente. Agentes de combate a endemias, como Lourdes Aparecida dos Reis, percorrem as casas da cidade em busca de focos de proliferação do mosquito. "O que mais encontro são caixas destampadas, calhas e pratinhos com água acumulada. É preciso tapar qualquer recipiente que possa acumular água", alerta Lourdes.
O aposentado Licevaldo Brito, morador de Sabará, em entrevista a rede globo disse que segue corretamente as orientações das autoridades. "Aqui, as calhas são limpas e sempre mantenho os pratinhos virados para baixo. O trabalho preventivo é essencial", afirma. O cuidado com a eliminação de água parada é crucial, especialmente no período chuvoso, quando o mosquito se reproduz mais rapidamente.
Em 2024, o Brasil registrou cerca de 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento alarmante de quase quatro vezes em relação ao ano anterior. Especialistas alertam para um 2025 igualmente difícil devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito. Carlos Starling, consultor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, destaca que o aquecimento global e a falta de distinção entre verão e inverno contribuem para o ciclo acelerado do vetor.
Além das campanhas educativas, o Ministério da Saúde lançou em setembro um plano de combate à dengue, que inclui a vacinação para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A segunda dose da vacina é fundamental para reforçar a proteção contra a doença.
Sabará, junto com outros municípios, se empenha para combater a proliferação do Aedes aegypti, mas a colaboração de toda a população é essencial. Ações preventivas, como a eliminação de focos de água parada, são fundamentais para evitar mais casos e óbitos causados pelas doenças transmitidas pelo mosquito.
Fique atento às orientações e ajude a combater o mosquito transmissor de doenças graves.