A conta de energia elétrica dos brasileiros continuará mais pesada até o final de 2024, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mantendo a bandeira tarifária vermelha em vigor desde o dia 1º de setembro. A medida foi tomada devido à severa estiagem que afeta o país e à necessidade de acionamento das usinas termelétricas, que possuem um custo mais elevado de operação. O presidente da Aneel, Sandoval Barbosa, afirmou que, por conta das incertezas climáticas e da seca prolongada, não há previsão de redução nas tarifas.
A bandeira vermelha, no patamar 1, impõe uma cobrança adicional de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos, impactando diretamente o orçamento das famílias e empresas. A decisão foi baseada em uma revisão do Programa Mensal de Operação (PMO), coordenado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), que identificou a necessidade de ajustar as tarifas para cobrir os custos extras de geração de energia. O uso das termelétricas é essencial em períodos de estiagem, mas encarece o fornecimento de energia por utilizar combustíveis fósseis.
Além da tarifa mais alta, a Aneel anunciou que instaurará processos de fiscalização para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição do PMO e na fórmula de cálculo das bandeiras tarifárias, a fim de garantir maior transparência no processo.
A seca também tem gerado impactos significativos em Minas Gerais, onde o número de interrupções no fornecimento de energia triplicou. O estado enfrenta não apenas a escassez de chuvas, mas também um aumento no número de queimadas, o que tem dificultado ainda mais o acesso à eletricidade para milhares de mineiros.
A mudança para a bandeira vermelha é válida a partir de 1º de setembro, e, para as contas que já foram faturadas antes do ajuste, a Aneel informou que os consumidores terão direito a um reembolso até o segundo ciclo de faturamento após a constatação do ajuste, conforme previsto na Resolução Normativa 1000.
Com a crise hídrica afetando os reservatórios das hidrelétricas, a tendência é que a bandeira vermelha ou amarela permaneça em vigor até o final do ano, pressionando as contas de luz em todo o país.
Com 15% da matriz elétrica vinda de fontes solares, a energia fotovoltaica se consolida como uma alternativa limpa e econômica para residências e empresas
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