A Capitão de Mar e Guerra e médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, faleceu na tarde desta terça-feira (10), após ser baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro. A médica foi atingida enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha.
A oficial, que era médica geriatra e superintendente de Saúde do hospital, foi socorrida por colegas e submetida a uma cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos. A Marinha confirmou sua morte às 16h32 e divulgou uma nota oficial às 17h20, lamentando a perda e expressando solidariedade aos familiares e amigos.
No momento do ocorrido, a Polícia Militar realizava uma operação no Complexo do Lins. Segundo a PM, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foram atacados por criminosos na comunidade do Gambá durante uma ação para prender suspeitos de roubos de veículos na região do Grande Méier.
A Polícia Civil informou que a investigação do caso está sob a responsabilidade da Marinha do Brasil e que oferece apoio para a apuração dos
A Capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes tinha uma carreira marcada por excelência e dedicação à saúde pública. Ela estava prestes a ser promovida a almirante médica e já havia ocupado cargos de destaque, como o de diretora do Hospital Naval de Brasília.
Diversas entidades se manifestaram sobre o caso:
O episódio reacende o debate sobre os riscos das operações policiais em áreas próximas a instalações de saúde e outros locais sensíveis. Em 2024, o Rio de Janeiro já registrou 23 casos de crianças baleadas, evidenciando os desafios enfrentados pela população em meio à violência urbana. A morte da Capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza e Mello representa uma perda irreparável para a Marinha e para a área da saúde. As autoridades prometem apuração rigorosa dos fatos para evitar que tragédias como essa se repitam.
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