Na manhã desta quarta-feira (23), a cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, foi palco de uma tragédia envolvendo um atirador que, desde a noite anterior, havia disparado diversas vezes de sua residência, resultando na morte de três pessoas e ferindo outras dez. O suspeito, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, foi encontrado morto dentro do imóvel após um cerco policial que durou mais de nove horas.
A sequência de eventos trágicos começou por volta das 23h de terça-feira (22), quando o pai do atirador denunciou maus-tratos e cárcere privado à polícia, relatando que Edson mantinha seus familiares em condições insustentáveis. Ao chegar ao local, a Brigada Militar foi recebida com disparos, resultando na morte do pai do atirador, Eugenio Crippa, de 74 anos, e do policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos. Os feridos foram levados a unidades de saúde locais, incluindo o Hospital Municipal de Novo Hamburgo e a Fundação Hospital Centenário.
Durante o cerco, o atirador resistiu à prisão, gerando uma situação tensa que exigiu a evacuação de imóveis próximos para garantir a segurança da comunidade. O tenente da Brigada Militar confirmou a morte de Edson Crippa pouco antes das 9h, após intensos confrontos.
As vítimas do ataque incluem, além dos falecidos, a mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, que foi gravemente ferida e está sob cuidados médicos, e sua cunhada, Priscilla de Castro Martins, de 41 anos, que também se encontra em estado crítico. Até o momento, nove vítimas permanecem internadas, algumas em estado grave.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, manifestou suas condolências nas redes sociais, destacando a ação da Brigada Militar e lamentando a perda de vidas. Ele ressaltou a importância da atuação das forças de segurança em uma situação tão delicada e desafiadora.
A tragédia em Novo Hamburgo levanta questões sobre a segurança e a saúde mental na sociedade, assim como a necessidade de intervenções eficazes para prevenir que casos semelhantes voltem a ocorrer. As investigações sobre o incidente continuam, e a comunidade busca entender os motivos que levaram a essa violência extrema.
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