Uma noite de terror e impunidade para uma uma família de Sabará nesta sexta, feira, 17 de maio por volta das 21h30, quando um passeio após participarem de um evento escolar se transformou em um pesadelo. Um cachorro da raça Pitbull, conhecido por seus ataques anteriores, avançou em direção a uma criança de 4 anos e sua família, nas ruas serenas do centro histórico da cidade.
O incidente ocorreu enquanto a família descia a Rua José Maria Alves, conhecida como a antiga Rua Clemente Faria. O animal, sem qualquer contenção, irrompeu pela porta da residência e investiu contra a indefesa criança. A rápida intervenção de uma tia, que se lançou sobre a menina, impediu que os ferimentos fossem mais graves, enquanto transeuntes, alertados pelos gritos, corriam para prestar socorro.
A equipe da Folha de Sabará, que passava pelo local no momento do ataque, prontamente parou para ajudar a família e registrar o ocorrido. O proprietário do animal, ao ser filmado(veja vídeo), foi flagrado levando o cachorro de volta para dentro da casa após o incidente. Segundo relatos, ele ainda teria ameaçado e proferido insultos contra a diretora da Folha de Sabará, Glaucia Melo.
Denúncias sobre a recorrência desses incidentes envolvendo o mesmo cachorro têm se tornado comuns na região. Pessoas já foram atacadas e gravemente feridas pelo animal em episódios anteriores. No entanto, a ausência de legislação municipal para regular a posse e condução de animais considerados perigosos tem deixado a Polícia Militar de mãos atadas. Ontem a Polícia Militar esteve no local, acionou o Corpo de Bombeiros, mas apesar dos esforços não puderam fazer nada.
A falta de ação governamental diante dessas circunstâncias preocupa profundamente a população. "É fundamental que medidas sejam tomadas para garantir a segurança de todos, tanto dos moradores quanto dos visitantes", comenta Glaucia Melo, diretora da Folha de Sabará.
Cabe aos nobres representantes do poder público criarem uma lei dentro do nosso município, invês de ficarem assistindo de camarote, aguardando uma tragédia maior.
Além disso, a responsabilidade civil dos proprietários de animais agressivos também está em debate. Enquanto a comunidade se mobiliza e busca soluções, os vizinhos da residência onde o cão habita já denunciaram a situação ao Ministério Público. Porém, até o momento, nenhuma ação foi tomada.
Promessas de segurança feitas anteriormente pelos proprietários do Pitbull não foram cumpridas.
A comunidade aguarda ação das autoridades, enquanto a pergunta persiste: até quando seremos testemunhas desses ataques, esperando por uma tragédia iminente?
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