Um dos objetivos deste cantinho da “Folha” é divertir. Não me levem a sério quando falo bobagens sobre as mulheres, essas criaturas adoráveis. Brincadeirinha. De vez em quando, tiro uma lasquinha no casamento. Também lorotas. Mas não resisto quando o mano Sílvio me municia com boas piadas. Exemplo? Diz ele que, há mais de dois mil anos, lá na corte celestial, o Criador convocou o Filho Amado:
- Garoto, hora de salvar a desorientada gente lá da Terra.
- Estou às ordens, Pai. Seja feita a Vossa Vontade.
- Mas cabe-me adverti-lo das dificuldades – terríveis! - pelas quais irá passar. Missão duríssima! Ouça-me com atenção.
Jesus se acomoda para ouvir melhor. O Pai continua.
- Você será traído, negado, abandonado pelos melhores amigos, torturado, condenado à morte. Tem mais. Seus dias em meio àquela gente acabarão em dores maiores ainda. Você será coroado de espinhos, pendurado numa cruz, sangrará até à morte e ainda terá que perdoar aos seus carrascos.
- Céus! Não sei se suportarei tanta agonia. O sangue já me corre da face. Não há como afastar esse cálice? Não há forma menos dolorosa de salvar a raça humana?
- Tem de ser assim. Sem negociação.
É pegar ou largar.
- Estou quase largando...
Última pergunta: terei que me casar?
- A solidão será sua doce companheira.
Nada de casamento!
- Sem casamento? Oba! Finalmente uma notícia boa! Tô dentro! Deus lhe pague, Pai, por preservar-me do pior dos tormentos. É correr e arrumar as malas! Aqui vou, raça de víboras. Mais fel!!!
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