É com grande alegria que a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Sabará, se prepara para receber, no dia 1º de novembro, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, conhecida como a Padroeira dos Paraenses e a Rainha da Amazônia. A visita da imagem, que simboliza a fé e a devoção dos católicos, representa uma oportunidade única de conexão espiritual e celebração comunitária.
Nossa Senhora de Nazaré é venerada especialmente no estado do Pará, onde anualmente milhares de devotos participam do Círio de Nazaré, uma das maiores romarias do Brasil. A imagem, que remete à história de fé dos paraenses, é um ícone da cultura e espiritualidade amazônica, simbolizando a proteção e o acolhimento àqueles que a ela se dirigem em busca de graças e bênçãos.
A comunidade sabarense é convidada a participar desse momento especial, que promete reunir fiéis e admiradores em uma celebração repleta de significados. A chegada da imagem peregrina representa não apenas uma manifestação de fé, mas também a união e o fortalecimento dos laços comunitários em torno de valores que transcendem as diferenças. Venha fazer parte desta festa espiritual e celebrar a presença de Nossa Senhora de Nazaré em nossa cidade!
Imagem de Nossa Senhora de Nazaré
A imagem de Nossa Senhora de Nazaré tem suas raízes nas festividades do Círio de Nazaré, que se iniciam em agosto em Belém (PA). A tradição culmina no segundo sábado de outubro com a Trasladação, uma procissão que transporta a imagem do Colégio Gentil até a Catedral da Sé. A partir daí, os devotos percorrem cerca de cinco quilômetros até a Praça Santuário, em um trajeto repleto de fé e devoção. À noite, a procissão se ilumina com as velas acesas pelos participantes, que rezam e cantam em honra à santa.
A origem do Círio de Nazaré remonta a uma história que mistura mitos e fatos históricos. Segundo a tradição, a imagem foi encontrada por um caboclo chamado Plácido, às margens do igarapé Murutucu. Depois de encontrá-la entre pedras cobertas de trepadeiras, ele a levou para casa, mas, no dia seguinte, a imagem havia desaparecido. Após diversas tentativas de mantê-la em casa, o fenômeno se repetiu, levando o governador da época a guardá-la no Palácio do Governo, onde também desapareceu. Esse “milagre” atraiu curiosos que, ao conhecer a história, tornaram-se devotos fervorosos.
Durante o Círio, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré torna-se o centro das atenções. Os fiéis vestem réplicas da santa com mantos coloridos e fitas decorativas, expressando sua devoção. A imagem original permanece no altar mais alto da Basílica de Nazaré, mas durante as festividades é colocada em um local mais acessível aos fiéis.
Um dos símbolos mais marcantes do Círio é a corda, com cerca de 450 metros, que é segurada pelos devotos ao longo da procissão. Originalmente, a corda foi inserida em 1855 para ajudar a tirar a berlinda da imagem de um atoleiro, mas, ao longo dos anos, passou a simbolizar a ligação dos participantes com Nossa Senhora de Nazaré. A disputa por um lugar na corda tornou-se um símbolo de status entre os devotos.
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