O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), faleceu nesta quarta-feira, 26 de março de 2025, aos 77 anos. Ele estava internado desde 3 de janeiro no Hospital Mater Dei, na capital mineira, devido a um quadro de insuficiência respiratória aguda.
Economista de formação, Fuad Noman teve uma trajetória marcada por atuações nos âmbitos federal, estadual e municipal. Iniciou sua carreira no serviço público como funcionário de carreira do Banco Central do Brasil. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ocupou o cargo de secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República e atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No governo de Minas Gerais, Fuad foi secretário de Estado da Fazenda entre 2003 e 2006 e, posteriormente, secretário de Transportes e Obras Públicas de 2007 a 2010. Em Belo Horizonte, comandou a Secretaria Municipal de Fazenda durante o primeiro mandato do prefeito Alexandre Kalil, sendo eleito vice-prefeito para o segundo mandato. Assumiu a prefeitura em 2022 após a renúncia de Kalil e foi reeleito em 2024.
Em julho de 2024, Fuad Noman foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer no sistema linfático. Após cirurgia e tratamento, sua saúde ficou debilitada, levando a sucessivas internações por complicações como pneumonia, neuropatia e sinusite. Desde sua posse virtual para o segundo mandato, em 1º de janeiro de 2025, ele enfrentou diversos problemas de saúde que culminaram em sua internação prolongada.
Fuad Noman deixa sua esposa, Mônica Drummond, com quem foi casado por 52 anos, dois filhos e quatro netos. A Prefeitura de Belo Horizonte manifestou profundo pesar pelo falecimento, destacando sua dedicação ao serviço público e compromisso com o bem-estar da população.
A morte de Fuad Noman representa uma perda significativa para a política mineira, dada sua extensa contribuição ao longo de mais de quatro décadas de vida pública.
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