Duplicação será realizada até Governador Valadares e não somente até Belo Oriente. Governo prevê também que conclusão da obra poderá ser antes do prazo máximo disposto em contrato
O senador Carlos Viana (PSD-MG) se reuniu, na quarta-feira (7), com a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para debater os rumos da concessão da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares.
Durante o encontro, a direção da Agência explicou que, em contrato, o prazo máximo para toda a duplicação da rodovia é de 20 anos, mas a expectativa do governo é de que a obra completa seja entregue antes desse prazo.
“O modelo de concessão da BR-381 prevê a tarifa dinâmica, ou seja, enquanto a pista for simples o preço do pedágio será menor e na pista dupla será cobrada a tarifa cheia. Por isso, como o governo, também acredito que a empresa vencedora fará a obra completa de duplicação antes do tempo máximo previsto em contrato”, disse o senador Carlos Viana.
Em relação aos trechos duplicados, a ANTT reforçou que a duplicação, no segundo ciclo, será até Governador Valadares, e não até Belo Oriente, como divulgado por alguns meios de comunicação.
Pelo edital, a obra de duplicação começará na região da cidade de Caeté. No entanto, o senador Carlos Viana afirmou que tentará convencer o governo para que a duplicação comece em Belo Horizonte. “Estamos tentando, nas audiências públicas e em conversas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que ele possa incluir no edital já o trecho de BH até Caeté também. Sabemos da dificuldade, devido as desapropriações que devem ser feitas na região, mas estamos tentando”, disse.
Projeto e Tarifa dinâmica do pedágio
A intenção do governo é que a empresa vencedora assuma a BR-381 no meio do ano de 2020. A empresa só poderá começar a cobrar pedágio um ano após efetivamente assumir a estrada.
Ainda de acordo com o cronograma da ANTT, nos dois primeiros anos da concessão serão feitas intervenções emergenciais na via e, a partir do terceiro ano, terão início as obras de duplicação da rodovia.
A previsão de investimento por parte da empresa privada, incluindo a BR-262 de João Monlevade (MG) a Viana (ES), que também será concedida à empresa privada, é de R$ 9,1 bilhões, e mais R$ 5 bilhões em custos operacionais. A concessão terá o prazo de 30 anos.
O projeto prevê que a concessão terá a tarifa do pedágio no modelo “dinâmico”, ou seja, um valor menor nos locais em que a pista for simples (mínimo de R$ 7,51 e máximo de R$ 8,54) e um valor maior onde a estrada já estiver duplicada (entre R$ 9,76 e R& 11,10).
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